Pedido De Desculpas
– O que é que tu queres, agora?
A cara de Edward mostrava que ele tinha tudo, menos paciência para sequer ouvir o que quer que seja que ela tivesse a dizer.
– Vim falar com a Bella.
Oi? Comigo? Oh, não! O que é que a Rosalie poderia querer comigo depois de eu lhe ter estragado (ao certo) um dos vestidos favoritos dela que, para piorar, nem sequer tinha a sua autorização para sair do armário? No mínimo, eu esperava que ela me desancasse!
– A Bella tem de descansar. Se há coisa de que ela não precisa é que lhe venhas torrar a cabeça com as tuas futilidades, Rose!
– Mas eu preciso de falar com ela, Edward!
– Sai daqui, já te disse!
– Edward? - chamem-me maluca, mas eu tinha de os interromper antes que eles se matassem e eu fosse considerada o motivo de um homicídio declarado - Não faz mal.
– Bella...
– A sério, Edward. Não vai haver problema, eu não estou propriamente a morrer, posso ouvir o que a Rosalie tem a dizer-me.
– Se ela se arma em parva de novo quem a mata sou eu!
– Ei! Eu estou aqui, lembram-se? - disse Rosalie quase com um ar ofendido. Quero dizer, eu não sabia dizer se ela estava realmente ofendida ou não, mas lá furiosa estava de certezinha absoluta. E algo me dizia que o alvo da fúria dela estava bem de pé ao meu lado. Será que estes dois eram sempre assim, ou era tão destrutiva assim que os tinha posto nesta crise de disputa de valores? (Bem, eu ando cá com um vocabulário...)
– Olha que eu dispensava bem essa parte, sabes?
Vi Rosalie suspirar de impaciência antes de se voltar para mim.
– Bella, podemos conversar a sós?
Espera... Eu? Eu e ela? Sozinhas? Não sei, hesito!
– Aa...
– O que tiveres a dizer podes dizer à minha frente, eu e a Bella não temos segredos entre nós. Certo, Bella?
Calma! Onde é que esta conversa já ia, meu Deus! Isto estava a tomar umas proporções demasiado gigantes para o meu gosto, sabem? Estava a tornar-se deveras assustador!
– Ok, ok! - exclamou Rosalie a contragosto - Eu só vim aqui para te pedir desculpa, Bella.
What?????!!!
– Tu? A mim?
– Sim - suspirou ela - Desde que tiveste o acidente que quero vir aqui mas a Esme aconselhou-me a esperar que melhorasses. Já tinha tentado falar contigo antes mas o Edward não deixava, dizia sempre que ainda não estavas bem. Mas essa já começava a não pegar e eu resolvi vir. Só que não contava que ele estivesse aqui agora.
Vi-os trocarem um breve olhar. Edward parecia ainda mais furioso que ela, agora que ela falara abertamente comigo. Mas porquê?
– Adiante, vim saber se me desculpas ou não. Então?
– Aa... Rosalie... A culpa não foi tua. Tu... Não me vieste propriamente empurrar para debaixo do carro, pois não?
– Mas é claro que a culpa é dela...!
– Não, Edward, não é. A sério - olhei para Rosalie de novo - A sério, Rosalie, eu não te culpo por nada do que aconteceu. Aliás... Sou eu que te peço desculpa. Não... Não devia ter aceite o vestido quando a Alice mo veio entregar. Mas... Ela disse-me que era um presente para eu usar naquela noite, que depois podia devolvê-lo, nem sequer mencionou de quem era.
– É só um vestido. Neste momento, o mais importante é estares viva.
Consegui sorrir um pouco. Uau... A Rosalie importava-se comigo?
– Bem, já estou mais tranquila. Acho que vou andando. Se... Precisares de alguma coisa...
– Obrigada, Rosalie.
– De nada - e acenou-me apenas, antes de sair.
A cara de Edward mostrava que ele tinha tudo, menos paciência para sequer ouvir o que quer que seja que ela tivesse a dizer.
– Vim falar com a Bella.
Oi? Comigo? Oh, não! O que é que a Rosalie poderia querer comigo depois de eu lhe ter estragado (ao certo) um dos vestidos favoritos dela que, para piorar, nem sequer tinha a sua autorização para sair do armário? No mínimo, eu esperava que ela me desancasse!
– A Bella tem de descansar. Se há coisa de que ela não precisa é que lhe venhas torrar a cabeça com as tuas futilidades, Rose!
– Mas eu preciso de falar com ela, Edward!
– Sai daqui, já te disse!
– Edward? - chamem-me maluca, mas eu tinha de os interromper antes que eles se matassem e eu fosse considerada o motivo de um homicídio declarado - Não faz mal.
– Bella...
– A sério, Edward. Não vai haver problema, eu não estou propriamente a morrer, posso ouvir o que a Rosalie tem a dizer-me.
– Se ela se arma em parva de novo quem a mata sou eu!
– Ei! Eu estou aqui, lembram-se? - disse Rosalie quase com um ar ofendido. Quero dizer, eu não sabia dizer se ela estava realmente ofendida ou não, mas lá furiosa estava de certezinha absoluta. E algo me dizia que o alvo da fúria dela estava bem de pé ao meu lado. Será que estes dois eram sempre assim, ou era tão destrutiva assim que os tinha posto nesta crise de disputa de valores? (Bem, eu ando cá com um vocabulário...)
– Olha que eu dispensava bem essa parte, sabes?
Vi Rosalie suspirar de impaciência antes de se voltar para mim.
– Bella, podemos conversar a sós?
Espera... Eu? Eu e ela? Sozinhas? Não sei, hesito!
– Aa...
– O que tiveres a dizer podes dizer à minha frente, eu e a Bella não temos segredos entre nós. Certo, Bella?
Calma! Onde é que esta conversa já ia, meu Deus! Isto estava a tomar umas proporções demasiado gigantes para o meu gosto, sabem? Estava a tornar-se deveras assustador!
– Ok, ok! - exclamou Rosalie a contragosto - Eu só vim aqui para te pedir desculpa, Bella.
What?????!!!
– Tu? A mim?
– Sim - suspirou ela - Desde que tiveste o acidente que quero vir aqui mas a Esme aconselhou-me a esperar que melhorasses. Já tinha tentado falar contigo antes mas o Edward não deixava, dizia sempre que ainda não estavas bem. Mas essa já começava a não pegar e eu resolvi vir. Só que não contava que ele estivesse aqui agora.
Vi-os trocarem um breve olhar. Edward parecia ainda mais furioso que ela, agora que ela falara abertamente comigo. Mas porquê?
– Adiante, vim saber se me desculpas ou não. Então?
– Aa... Rosalie... A culpa não foi tua. Tu... Não me vieste propriamente empurrar para debaixo do carro, pois não?
– Mas é claro que a culpa é dela...!
– Não, Edward, não é. A sério - olhei para Rosalie de novo - A sério, Rosalie, eu não te culpo por nada do que aconteceu. Aliás... Sou eu que te peço desculpa. Não... Não devia ter aceite o vestido quando a Alice mo veio entregar. Mas... Ela disse-me que era um presente para eu usar naquela noite, que depois podia devolvê-lo, nem sequer mencionou de quem era.
– É só um vestido. Neste momento, o mais importante é estares viva.
Consegui sorrir um pouco. Uau... A Rosalie importava-se comigo?
– Bem, já estou mais tranquila. Acho que vou andando. Se... Precisares de alguma coisa...
– Obrigada, Rosalie.
– De nada - e acenou-me apenas, antes de sair.
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