Chapter Twenty-Eight

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Debaixo Do Manto De Estrelas

Ainda estava meio sonolenta por me ter deixado dormir, assim que tinha entrado no Volvo. Tinha imensa vontade de fechar os olhos mas conseguia ir lutando contra ela, à medida que Edward e eu nos embrenhávamos pela floresta fora. De facto, ainda não percebera mesmo, aonde me quereria ele levar. No entanto, sentir que me abraçava ao seu lado e me mantinha quente, apesar do frio que o ar cortante fazia naquele fim de tarde, anestesiava-me de tal maneira que me deixava zonza.
Ao fim de um tempo, senti as pernas cederem ao cansaço e tive de me apoiar mais em Edward para me manter de pé. Ele resolveu o assunto, rapidamente. Com um movimento apenas, passou um dos braços por detrás das minhas costas, o outro pelas minhas pernas e pegou-me ao colo. Deixei o peso da minha cabeça deslizar para o ombro dele e voltei a fechar os olhos.
Durante mais alguns minutos, senti-me no colo de Edward até dar por mim a ser pousada no chão, muito levemente. Consegui abrir os olhos muito devagar e olhar em volta, avistando o pôr-do-sol, ao fundo da colina. Notei o verde da relva que salpicava o chão onde estava deitada. As flores, lilazes e brancas, mas que eu não distinguia bem quais eram. Depois olhei para o meu lado e achei Edward.
Olhava para mim da mesma forma que daquela vez, na floresta. Descobri que também eu o encarava da mesma maneira que o fizera nessa altura. Os meus olhos foram-se fechando lentamente ao sentir o toque da mão dele, suave, nos meus cabelos. Conseguia cheirar o hálito dele, o mais perto possível de se misturar com o meu, antes de os nossos lábios se tocarem, uma e outra vez. Os beijos ainda eram tão ardentes, mas ao mesmo tempo, tão inocentes como o primeiro.

– Amo-te...

– E eu a ti, Edward...

Os carinhos tornavam-se cada vez mais intensos. O nosso toque, acompanhava o movimento das nossas bocas, como um só. Sentia o corpo completamente colado ao dele, como se nem o mínimo ar existisse para os separar. Fechava mais os olhos, cada vez que sentia a direcção das mãos dele mudar, sem pararem de explorar todos os cantos da minha pele. Devagar, ia-lhe desapertando a camisa, sem sequer lhe pedir autorização para isso, mas sentindo apenas que era o que ele queria que eu fizesse. As mãos dele continuavam a explorar a pele a descoberto na minha barriga, afastavando a camisola do caminho, fazendo-me implorar por mais.

– Edward...

– Queres parar?

Ainda não conseguia abrir os olhos. Tinha tanto medo que tudo aquilo fosse só um sonho...

– Não...

– Bella... Bella, faz amor comigo...

OH MEU DEUS!! ELE ESTAVA MESMO A PEDIR O QUE EU PENSAVA QUE ELE ESTAVA A PEDIR????

– Edward...

– Eu amo-te. Por favor, deixa-me provar-te o quanto eu te amo...

Não conseguia ouvir mais nada. Só queria beijá-lo, só queria que ele me beijasse. Era tão bom podermos estar assim, sem ninguém poder interromper, sem ninguém nos poder tirar dos braços um do outro. Quando senti a minha boca mergulhar na dele, percebi que era tarde demais. Eu já estava demasiado envolvida para me deixar a mim mesma parar com o que estava a acontecer entre nós. A cada toque, descobria que qualquer tentativa que eu empregasse para arranjar uma razão que me impedisse de o fazer com ele, seria uma tentativa completamente falhada. Edward era a pessoa certa... Eu não tinha quaisquer dúvidas disso. As minhas únicas dúvidas residiam no meu desempenho. Eu sabia que iria amar tudo o que vivesse com ele, fosse qual fosse a magnitude da experiência que resolvessemos arriscar. Mas ele... Será que sentiria o mesmo, depois de arriscar comigo?

– Edward, não.

– O que foi? - perguntou-me ele, encostando a testa à minha, fazendo com que eu continuasse a sentir o gosto da sua boca ainda a devorar-me, só de a ter tão perto.

– Eu... Eu tenho medo...

– Eu tenho cuidado, prometo...

– Eu sei, mas... Mas e... E se tu não gostares? - O sorriso dele tornou-se visível, mesmo eu estando de olhos puramente fechados, ainda a tentar controlar o nível da respiração e a velocidade com que o ar me saía dos pulmões.

– Bella... Eu vou adorar. É tudo o que eu quero, neste momento.

– Juras?

– Juro. Tu... Nunca...?

Oh não... Eu sabia precisamente o que ele estava a perguntar. Será que era normal ter vergonha de confessar que eu nunca me tinha entregue a um rapaz, na minha vida?

– Nunca... - disse, baixinho. Vi-o sorrir-me de novo, antes de me beijar.

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