Chapter Twenty-One

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Momentos

Não estava em mim. Juro que não estava em mim. Juro que ainda não acreditava no que tinha acabado de acontecer. Juro que...

– Edward...

– Schh...

Voltei a fechar os olhos e a deixar que ele me beijasse de novo. Podia não ser o correcto a fazer, mas era sem dúvida o que eu queria fazer. Era tão difícil parar. Eu, simplesmente, não podia parar. Isto era demasiado bom. Era algo de que eu necessitava mais que qualquer outra coisa.
Não sabia bem há quanto tempo ali estávamos. Só sabia que aquele sabor da boca dele não me deixava querer que parássemos. Só de pensar em acabar com aquilo me sentia vazia.

– Mm...

– Amo-te...

Senti o sorriso que se formava nos lábios dele. Sorri também com os meus de encontro a eles. Eram tão doces e macios... Imploravam aos meus que não parassem nunca. E davam-me arrepios, uma espécie de choque pelo corpo inteiro.

– Como é que isto se desliga?

– O quê? - perguntou-me a voz dele, quando os lábios se dirigiram ao meu ouvido. Tive o impulso de fechar ainda mais os olhos, na hora. O meu sorriso duplicou.

– O botão da atracção.

Rimo-nos um pouco antes de voltarmos a beijar-nos. Ao que parecia, nenhum de nós estava a pensar parar tão cedo. Eu não me importava. Na verdade, era tudo o que queria naquela altura. Não parar nunca!
Não sei exactamente dizer quanto tempo tinha passado até nos abraçarmos, simplesmente. Ouvia o bater do coração de Edward tão acelerado como o meu, a bater tão sem compasso quanto era possível, depois de encostar a cabeça no peito dele. Fechei os olhos e dei um longo suspiro. Não consegui perceber o porquê, mas esta acção desencadeou nele uma espécie de riso.

– O que foi? - olhei-o. O ar de diversão de Edward encarou-me. Nos lábios formara-se o sorriso mais lindo que eu alguma vez lhe vira na vida.

– Nada. Só... Pensei numa coisa que queria perguntar-te. Não sei...

Oi? Perguntar-me? A mim?

– Diz...

Senti o olhar dele queimar o meu de tão presos que estávamos um no outro. A electricidade que me percorria cada pedacinho das veias a bordo do meu sangue, fazia o meu coração quase me disparar pela boca quando lá chegava. Se até o meu sistema corporal me traía, o que raio é que eu podia fazer para evitar? Principalmente porque eu não queria evitar nada que viesse de Edward. Nada.

– Queres... Queres namorar comigo... Bella?

OH MEU DEUS!!!!!
Acabei de morrer, literalmente!
Ele tinha mesmo acabado de me pedir isto?

– Eu... - respondi toda a tremer depois de engolir em seco - Sim... Edward...

O sorriso dele voltou a formar-se, antes de a boca mergulhar na minha de novo. Abracei-o pelo pescoço numa tentativa quase desesperada que elas não se despregassem enquanto as mãos dele me desciam pela cintura. Aos poucos, fui-me deixando deslizar para o chão, só me dando conta do que estávamos a fazer quando senti o corpo dele sobre o meu. Ainda nos beijávamos e as carícias eram cada vez mais intensas. Nenhum de nós queria, decididamente, parar.
Eu nunca tinha feito nada do tipo com ninguém. Nem com o Jake, para ser sincera. Não por falta de vontade dele mas, na altura, eu sentia sempre que não estava preparada para dar um passo maior do que a perna. No final de contas, tinha razão. Ele ainda não era a pessoa certa para mim. Mas o Edward...
Só de pensar nisso, sentia-me o dobro de arrepiada. Não era só amor que eu sentia, era uma paixão totalmente louca e desenfreada mesmo. Ele dava tanto a volta à minha cabeça, que às vezes ela chegava a pesar-me mais do que o habitual em cima dos ombros. E estar com ele assim... Não havia quaisquer palavras para descrever...

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